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terça-feira, 30 de outubro de 2007

Ainda falta muito para chegar ao fundo do poço


A partir de 1988 o Brasil foi agraciado com uma nova Constituição, cujas leis foram elaboradas no meio de muita negociata destinada a favorecer às categorias que na época tinham grande influência no cenário político brasileiro. O maestro dessa acomodação constitucional foi o então Deputado Federal Nelson Jobim, hoje ministro da Defesa, e obcecado pretendente a suceder o atual presidente.

Como no Brasil os escândalos suplantam de longe a insignificância das obras que conseguem ser realizadas e terminadas, vou colocar aqui os números de escândalos que aconteceram nos governos eleitos pelo povo brasileiro a partir da suposta redemocratização do Brasil.

- (1) Governo Collor (1990-1992) - DEZENOVE ESCÂNDALOS -

- (2) Governo Itamar Franco (1992-1995) - TRINTA E DOIS ESCÂNDALOS

- (3) Governo FHC (1995-2003) - QUARENTA E SETE ESCÂNDALOS

- (4 ) Governo Lula (desde 2003) - CENTO E TRINTA E UM ESCÂNDALOS.

[Origem dos dados: Wikipédia. Clique para saber o nome dos escândalos.]

Não é preciso ser nenhum mestre em percepção das coisas que acontecem ao nosso redor para termos a certeza de que ainda falta muito para chegarmos ao fundo do poço da roubalheira.

Pelo desenrolar da escandalosa progressão geométrica que está em curso, em 2010 atingiremos um número de escândalos que terá rompido a barreira do absurdo suportável.

Com os 40 bilhões de reais da prorrogação da CPMF e as obras do "PAC - Copa do Mundo 2014", será muito fácil atingir este objetivo.

O fundo poço ainda está longe. Tenho certeza absoluta que nós, brasileiros, ainda não vimos nada. Roubar verbas da educação e da saúde pública, encher o leite com soda cáustica e agua oxigenada, não pagar os precatórios aos idosos, saquear as ONGs, diminuir o tamanho das poltronas dos aviões ao invés de alarga-las, barganhar dentro do parlamento cargos, salários e polpudas quantias para as contas pessoais em troca de aprovação das medidas provisórias colocadas nos salões indecorosos da Câmara e do Senado Federal, não é nem o começo do fundo do poço em que o brasileiro está sendo jogado.

A tal vomitada que a personagem interpretada por Susana Vieira deu na sepultura do marido infiel, na novela das "oito=nove", é o retrato do que os políticos estão fazendo com os seus eleitores, que por sinal ainda não estão mortos, mas estão sendo vomitados vivos no caixão apodrecido da democracia brasileira.

A cada dia que passa fico mais convencido de que existe uma sociedade secreta unindo todos os deputados e senadores com os grandes mafiosos politicos, tais como o presidente licenciado do Senado da República, Renan Calheiros.

Eles estão ligados dentro de uma espécie de confraria que esconde e preserva os intesses pessoais de todos, dentro e fora do mundo político.

O eleitor já está conseguindo ler as entrelinhas da caixa preta que se esconde nos subterrâneos escusos do Congresso Nacional. Descobrimos que nenhum senador ou deputado está fora do negocismo que domina o parlamento. Todos estão megulhados no lamaçal sem fim que tomou conta da política em Brasília.

O Senado Federal e a Câmara de deputados são o símbolo da Falta de Vergonha Nacional.

Ainda falta muito para o vômito chegar ao fundo do poço. Daqui alguns dias, outras coisas mais horripilantes irão acontecer para avisar a todos que o fundo do poço ainda está muito longe.

Aguentem o estômago porque ainda vem muito vômito por aí. O grande problema é saber se vai ter vômito para todo mundo.


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quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Os Absurdos nossos de todo o dia

O Brasil é o lugar onde o absurdo é a coisa mais normal do mundo.

Ninquém fica mais assustado quando constata nos telejornais o monte de fatos absurdos que acontecem aqui nessa linda terra onde canta o sabiá. Não se trata mais de dúvida se uma coisa é absurda.

Não é esse o caso.

O grande problema é que todo mundo aceita o absurdo. O brasileiro faz uma cara de nôjo, mas logo em seguida esquece, e fica esperando calmamente a novela das "oito" que, absurdamente, só vai ao ar às nove horas. Ninguém acredita na história da novela, mas todo mundo acha que o absurdo da história acontece no nosso cotidiano.

A cada dia que passa mais sujeira vem boiar na superfície da sociedade brasileira. Mas ainda não é o fim do mundo, pois com cerrteza absurdos piores vão surgir no dia de amanhã.

Chegamos ao fundo do tacho do leite. Não sobrou nada.

O Brasil é a terra do inacreditável.

Para ganhar dinheiro fácil, um bando de vagabundos está envenenando o leite das crianças. A fim de alongar a vida do leite longa vida os assassinos responsáveis por algumas cooperativas de leite em Minas Gerais resolveram abreviar a vida dos que consomem leite, na expectativa de tornarem as suas vidas mais saudáveis.

Isso nem é mais uma vergonha, é um crime hediondo contra a humanidade.

O químico responsavel por essa fórmula de envenenamento em massa, onde entra soda cáustica e água oxigenada, deveria ser julgado por uma corte internacional, e fuzilado, assim como todos os que estão nadando no lucro fácil e criminoso, desde os fiscais do ministério da Agricultura até os grandes chefões.

A Policia Federal prendeu 27 pessoas por crime contra a saúde pública.

Amanhã ou depois todos estarão soltos. As leis para esses crimes foram feitas por um legislativo onde predominam as barganhas da bancada dos políticos que representam o agro-negócio. Os agro-pecuaristas pagam para que as leis não permitam que nenhum marginal do agro-business fique muito tempo atrás das grades.

Depois de soltarem todos os criminosos, algum orgão de classe ligado as cooperativas do leite virá a público dizer que os sacos de soda caustica eram sacos de citrato de sódio, um "aditivo alimentar" muito comum no leite. Vão dizer que a função deste negócio é garantir que o leite não fique azêdo. Quanto a água oxigenada deve ser para tingir de louro os pentelhos das vacas.

E por falar em coisas absurdas, dentro de pouco tempo estará no ar a TV Pública. Como o Lula não pronuncia Plim-Plim está será a emissora do Prim-Prim.


Mostrando que é um verdadeiro Maquiavel Tupiniquim, Lula convidou para a diretoria alguns jornalistas ligados as organizações Globo.

O conselho curador do novo transmissor de lavagem cerebral governamental será composto por 20 membros, sendo que 19 serão nomeados pelo presidente da República. Quatro desses 19 são os ministros - de Educação, Ciência e Tecnologia, Cultura e Comunicação. Foi vetada a participação de deputados e senadores no conselho.

Só o partido oficial, atualmente o PT, terá direito a fazer politicagem na telinha.
Com a CPMF aprovada pelo senado, a nova emissora poderá comprar equipamentos de última geração e contratar mais celebridades globais para o seus quadros artisticos e administrativos.


A partir de 2 de dezembro os telespectadores irão tomar conhecimento, ao vivo, do novo "milagre brasileiro", a TV Lula, edição século 21.


É provável que dentro de pouco tempo a TV Pública, do Brasil, esteja coligada a Telesur, da Venezuela. E também é possivel que o negócio por aqui se transforme numa absurda sociedade do "Plim" com o "Prim".

Para finalizar essa pequena dissertação de cosais absurdas, semrpe é bom lembrar a carta absurda e pública que a ex-mulher de Josè Dirceu, Clara Becker (não confundir com a cantora Clara Becker, filha de Cacilda Becker e Walmor Chagas), escreveu para o autor da novela "Duas Caras", Aguinaldo Silva, a fim de esclarecer detalhes de uma absurda mentira do ex-marido.

O novelista afirmou numa entrevista que tem muito medo das pessoas que mudam literalmente de identidade, aparência e hábitos. O marido de Clara Becker fez tudo isso, sob a justificativa de que precisava se esconder do regime militar.


Devo lembrar que se não fosse pela cirurgia plástica e a falsidade ideológica, Josè Dirceu agiu exatamente igual a maioria dos políticos no Brasil, que sempre possuem duas ou mais caras.

Todo brasileiro, ligeiramente sábio, deve estar apto para tentar entender as entrelinhas dos fatos que acontecem no seu dia à dia.


Lendo com atenção a linda carta escrita por Clara Becker, qualquer entendedor primário de entrelinhas percebe que o intuito principal da missivista foi a preservação da imagem política do filho oriundo da sua relação com Josè Dirceu, José Carlos Becker de Oliveira, eleito prefeito de Cruzeiro d'Oeste (PR) em 2004.

Que me desculpe a ex-esposa de Josè Dirceu, mas mulher nenhuma, nem homem nenhum, dentro de um relacionamento amoroso, aceitam serem enganados de maneira tão absurda, durante tantos anos, quanto a verdadeira identidade de um dos amantes.

Vou encerrar esta conversa com um absurdo que não é absurdo nenhum nesta terra onde o que mais se respeita é o direito do ladrão de colarinho branco fugir, pois a lei brasileira lhe proporciona esta vantagem, conforme diz o excelentissimo ministro do STF, Marco Aurelio de Mello.

Ao ler as entrelinhas da noticia de que o governo brasileiro está confiante na extradição do ex-banqueiro Salvatore Alberto Cacciola, eu percebo que Cacciola também deve estar louco para vir pra cá, porque sabe perfeitamente que em poucos dias de Brasil o STF irá determinar a sua liberdade, e ele terá todo o direito de fugir para um belo lugar, onde poderá gastar livremente o dinheiro que roubou no Brasil.


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sexta-feira, 19 de outubro de 2007

O desavir dos desavergonhados



Depois de assistir durante muito tempo a pose e o cinismo de Renan Calheiros sentado na cadeira de presidente do Senado Federal, e assistir a última sessão em que o mesmo tomou parte, fiquei pensando como o ser humano pode prestar-se a um papel tão vergonhoso.

Mas não foi só Renan que ficou marcado como se fosse um dos bois do seu curral.

Todos os senadores foram despidos diante da opinião pública, mostrando o que existe de pior no mundo político: a falta de caráter, a covardia e falta total de vergonha na cara.

Péssimos artistas, em nenhum momento, nenhum deles conseguiu passar qualquer sensação de inocência, pois esta é uma história em que somente existem culpados.

Todos os senadores participaram de uma conspiração do silêncio durante muito tempo, que começou a se romper por um erro de cálculo cometido pelo rei das vacas e dos bois, em Alagoas.

A bem da verdade, os líderes das oposições no Senado Federal compactuaram para que Renan Calheiros apresentasse durante todo esse tempo o maior show de cinismo e chantagem já visto naquela Casa Legislativa.

A grande lição que devemos tirar disso tudo é a certeza que Renan Calheiros tem provas concretas de corrupção contra a maioria dos senadores. Fora uma meia dúzia que sempre está falando no plenário, o restante colocou o rabo entre as pernas, sumiu, e pelo jeito ainda estã com medo de aparecer.

Já imaginaram se Renanm Calheiros resolve imitar o ex-deputado Roberto Jeffeerson?

A chantagem de Renan deverá voltar a funcionar agora para que ele não seja cassado.

Estou me recordando de outro grande escandalo do Senado Federal, que foi a violação do sigilo do painel de votações do Senado Federal, durante a sessão de 28 de junho de 2000, em que Luiz Estevão, do PMDB do Distrito Federal, foi cassado.

Regina Borges, diretora do Prodasem, ACM e Arruda, foram os protagonistas do caso, fizeram uma conspiração do silêncio durante muito tempo, que começou a se romper quando algumas pessoas puderam ouvir as basófias contadas pelo falecido rei da Bahia, o Renan Calheiros da época, numa conversa com tres procuradores da República, que foi gravada por um deles, na qual o ACM dizia saber quem votou contra a cassação de Luis Estevão.

A bem da verdade, o líder das oposições no Senado Federal, José Eduardo Dutra [PT], já sabia de tudo há muito tempo, pois na véspera da sessão que cassou o então senador Luis Estevão, ele afirmou que o Arruda havia lhe dito que tinha como saber o voto "secreto" de todo mundo.

Estranhamente, o senador petista não denunciou tal fato, por achar que não deveria revelar uma conversa particular. Para completar, disse que grande parte dos senadores sabiam que o painel poderia ser violado.

Ou seja, todos sabiam !

José Eduardo Dutra [PT], na época, foi o Mercadante [PT], de hoje.

Regina Borges, que alguns quiseram trasnformar em heroína e santa, uma Joana D’Arc às avessas, apenas abriu o bico, e rompeu o pacto do silêncio feito com os seus asseclas, porque um funcionário do seu departamento confessou tudo. Depois da acareação, a arrombadora declarou estar com a consciência tranquila, o dever cumprido, e que já poderia dormir sem tomar lexotan. Tão mal caráter como os seus comparsas senadores, deveria ser demitida do serviço público. Não foi.

O relator do processo no Conselho de Ética no Senado naquela época, Saturnino Braga, deu o primeiro passo para transformar todo esse descarado arrombamento do painel eletrônico numa grande pizza.

Vejam só : exatamente como acontece nos dias de hoje com as comissões que são formadas para julgar Renan Calheiros, onde nenhum senador tem coragem de ser o relator delas, a não ser algum senador que não irá culpar o corrupto de Alagoas.

Alegando um estado de “caça às bruxas”, uma pressão muito grande da imprensa e da sociedade, para que seja cassado o mandato dos arrombadores, o senador Roberto Saturnino Braga declarou que precisaria se recolher para um lugar tranquilo, onde iria meditar, para saber se a abertura do processo para a cassação de mandato seria a melhor atitude a ser tomada.

Exatamente como acontece nos dias de hoje. A mesma conversa.

Não foi a primeira vez na história da vida pública do senador Saturnino Braga, que ele apareceu com essa conversa de pressão sobre a sua pessoa, pois quando foi prefeito do Rio de Janeiro, tinha os mesmos ataques depressivos, e se refugiava em locais calmos e isolados, para poder meditar sobre as coisas podres que aconteciam ao seu redor. Quando largou a prefeitura do Rio de Janeiro, em 1988, ele declarou que a cidade estava falida.

Enquanto isso, o falecido ACM recebia o apoio de baianos famosos, e o Arruda dizia que cassação de mandato era igual a pena de morte.

Num país onde a impunidade faz parte do cotidiano, a falta de vergonha torna-se algo normal. Uma grande parcela do povo, já naquela época, não sentia mais indignação com os corruptos. Roubalheiras e atos ilícitos aconteciam à céu aberto, e os governantes ja construiam a tese de que as investigações deveriam levar o país a ingovernabilidade.

O Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, já naquela época, dizia que não aceitava uma CPI para apurar a corrupção no governo, porque não existia um fato determinado.

Realmente, não existia um fato determinado, mas sim, vários fatos determinados. Todos nós gostaríamos de saber, tal como hoje, qual a grande diferença entre uma coisa e outra.

Só mesmo num país onde o absurdo é coisa antiga, e uma rotina eterna, é que podemos ouvir, placidamente, o presidente de plantão falar tamanho descaramento.

Lula é hoje, o FHC de ontem !

E desta forma, a história se repete, e a vala da vergonha que toma conta do Senado Federal, não começou nos dias de hoje, mas é coisa que vem de longe.

É sempre bom lembrar que os acusados daquela época, para escapar da cassação, entregaram os seus mandatos. ACM foi eleito novamente senador pela Bahia, e Arruda foi eleito deputado federal em 2002 pelo PFL. Disputou as eleições para governador do Distrito Federal em 2006, pelo mesmo partido, e foi eleito em primeiro turno.

Isto é uma vergonha !

Assim sendo, Renan fará um grande acôrdo com o seus "amigos" chantageados, será absolvido, deverá deixar o mandato para não correr o risco de ser cassado, e salvar as aparências, e irá disputar a vaga ao senado em Alagoas, será eleito, e na próxima legislatura estará firme e forte no plenário, disputando a presidência daquela Casa Legislativa. E será eleito pelos senadores que estarão por lá. Tudo como dantes no quartel de Abrantes.

Assim caminha a politica no Brasil !

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quarta-feira, 17 de outubro de 2007

"Entra semana, sai semana, o descaramento no Senado continua"

28 de setembro de 2007

É inacreditável. Novamente o senador Almeida Lima (PMDB-SE) foi escolhido para ser o relator de mais duas representações contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Pelo jeito nenhum outro senador quis assumir o cargo. Isso demonstra cabalmente que o acusado tem guardado na manga do paletó provas concretas contra todos os seus colegas. Isto é uma vergonha. Não é possivel que esses senadores chantageados tenham a coragem de continuar ocupando o cargo de representantes do povo. O Senado Federal já não é mais uma casa legislativa, mas sim, um congresso de medrosos e culpados.


27 de setembro de 2007

O presidente Lula diz que não barganha, mas negocia pedidos de nomeações. Isso não é negociação, mas sim, uma bargantice, o que faz com que o presidente seja um bargante. O governo fez um negociarrão para concluir a votação do primeiro turno da CPMF ao liberar R$ 60 milhões de emendas para os deputados. Isto não é coisa de negociador, mas sim, de negocista. O planalto se transformou numa bargantaria, a sede do negocismo nacional.


26 de setembro de 2007


Quem matou Taís ? ?

Taís não morreu ! Quem vai mata-la é o Bispo Macedo, Record News !


25 de setembro de 2007

Mais um mau-caráter no Senado Federal: Eduardo Azeredo (PSDB-MG). O Renan II está ameaçando denunciar todos os envolvidos no mensalão da campanha presidencial de FHC. O atual intimidador número um do Brasil, Renan Calheiros, está fazendo escola. Será que os senadores foram eleitos para brindar o povo diáriamente com essa série interminável de baixarias? Ou será que eles deveriam zelar pelos direitos constitucionais do povo, analisar e votar projetos de lei destinados ao bem estar do brasileiros? Essa falta de compustura é um atentado aos bons costumes de uma nação. A extinção do senado evitaria esse constante estado perturbatório que envergonha o eleitor brasileiro.


24 de setembro de 2007


Recordar é viver : leio no JB que "no dia 24 de setembro de 2004, o Jornal do Brasil denunciava o pagamento de mesadas a parlamentares pelo Palácio do Planalto para que votassem de acordo com o governo". É por essas, e outras, que o Lula tem tanta birra com a imprensa. E a nossa imprensa é tão democrática que o chefe do mensalão escreve um artiigo toda semana no JB. Lula deveria ter comentado isso na entrevista que concedeu ao NYT.


23 de setembro de 2007

Os senadores estão fazendo um maravilhoso jogo de cena ao não avalizar o nome de alguns candidatos a grandes e cobiçados empregos no executivo. A única razão dessa demonstração de força é para aumentar o volume e valor das vantagens que os senadores desejam para aprovar a CPMF. Esse endurecimento legislativo nada tem a ver com civismo ou amor à Patria. Essa encenação teatral nada mais é do que oportunismo puro e simples. Diante dessa pouca vergonha, os parlamentares deveriam escancarar logo, e colocar uma emenda na lei para que a CPMF tivesse que ser renovada de dois em dois anos. Dessa forma essa negociata para obtenção de vantagens pessoais aconteceria em menos espaço de tempo. É triste quando constatamos que a principal função dos senadores é unicamente levar vantagem pessoal em tudo que passa para ser votado e aprovado naquela casa.


22 de setembro de 2007

Para que serve o Senado Federal? A maioria do povo não tem a mínima noção da sua utilidade. Muito pouca gente sabe que cada uma das 27 unidades da federação tem direito a tres vagas no Senado Federal, e cada senador é eleito para um mandato de oito anos. E o que deveriam fazer os senadores? Zelar pelos direitos constitucionais do povo, analisar e votar projetos de lei, deveriam ser as atividades principais dessa instituição. Mas os senadores não fazem nada disso. Só pensam nos seus interesses particulares e ignoram completamente os direitos do povo. Qualquer projeto de lei só é discutido e aprovado mediante barganhas financeiras. Governo e senado formam uma associação bem estruturada que nada fica a dever às mais sofisticadas associações de oportunistas espalhadas pelo mundo. Todos os indicados aos cargos públicos que precisam do aval do senado só são aprovados pelos senadores mediante uma troca de favores. Os senadores nada fazem de útil, ao contrário, só dão prejuizo à nação. A extinção do senado representaria uma economia real aos cofres públicos e evitaria esse constante estado de revolta e vergonha nacional que deprime o povo brasileiro.


21 de setembro de 2007

Renan Calheiros conseguiu fugir da cassaçâo do seu mandato de senador graças ao anonimato em que se esconderam os senadores que participaram da votação secreta de quarta-feira no plenário do Senado Federal. 40 anônimos votaram a favor de Renan. 35 anônimos votaram contra Renan. 6 anônimos se abstiveram, mas o voto deles serviu para deixar Renan escapar. Muitos estão achando que o rei do gado virtual é "cabra" macho mesmo. Puro engano. O termo certo seria oportunista de alta periculosidade. Desde a era Collor ele já demonstrava ser a raposa mais veloz e violenta do submundo da política brasileira. Renan joga com todas as armas que aparecem à sua frente. Não tem o mínimo escrúpulo em usar a mais imoral delas. Aos poucos ele vai substituindo o velho Paulo Maluf no folclore popular. Cada vez mais aumenta o seu "prestígio" junto ao povo como sendo um magistral cara-de-pau e o mais deslavado político do Brasil. A vitória que obteve no plenário do senado em parceria com os seus cúmplices, acarretou o total descrédito do antro de anônimos em que se transformou o Senado Federal. Todos sabem que no mundo político não existem anjinhos. O cardápio que é oferecido ao eleitor não deixa muita opção de escolha. Na realidade, ainda não caiu a ficha na cabeça do brasileiro sobre tudo o que está acontecendo. Mas o clamor que vai surgir na imprensa será tão grande e estrondoso, que o povo sentirá vergonha do seu silêncio e ficará na obrigação de tomar uma atitude firme e corajosa contra a falta de caráter que tomou conta da maioria dos senadores. A vitória de Renan Calheiros servirá para acordar este povo que dorme em berço esplendido, e a tudo assiste passivamente, sem nenhuma ação mais objetiva. Entretanto, antes de pensar simplesmente em acabar com o Senado Federal, vamos analisar porque tudo isso acontece no Brasil. Vamos descobrir porque o governo Lula, o PT e um bando de sócios de Renam, resolveram manter no poder legislativo a corrupção, a falta de ética e tudo aquilo que representa a negação das mais elementares regras da moralidade pública. Vamos tentar entender porque o Lula, lá na Dinamarca, fez questão de apoiar com uma surpreendente agilidade, a decisão do Senado Federal que favoreceu o seu comparsa Renan Calheiros.


Continua a pergunta que não quer calar :

Para que serve o Senado Federal ?