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quinta-feira, 12 de junho de 2008

DENISE ABREU ACUSA DILMA ROUSSEFF


Foto: A ex-diretora da Anac, Denise Abreu, fumando um gostoso charuto numa reunião

Comentário sobre a notícia:

Os escãndalos no Brasil são diversificados. Podem acontecer na Terra, na Água, ou no Ar. A ex-diretora da Anac, Denise Abreu, aterrisou na pista escorregadia da Casa Civil do governo Lula, onde a candidata Dilma Rousseff mantém seu escritório eleitoral, sempre assessorada pela fiel escudeira, Erenice Guerra.

Denise Abreu touxe na bagagem a história de uma negociata que aconteceu por ocasião da venda da Variglog. Os personagens da história são as mesmas figurinhas de sempre. A ministra e candidata Dilma Rousseff, o poderoso Advogado Roberto Teixeira, compadre do Lula, Erenice Guerra, membros da antiga e excecrada diretoria da ANAC, enfim, os mesmos personagens que estão constantemente no horário nobre da malandragem nacional.

Caso aconteça uma investigação séria sobre a venda da VarigLog para os grupos estrangeiros, iremos descobrir porque as companhias aéreas mantiveram seus balcões e lojas, durante anos, luxuosamente instaladas aqui no Brasil, sem que tivessem um movimento de passageiros que justificasse tal investimento.

É a prova evidente de que na época eles já sabiam de tudo o que estava para acontecer com a nossa aviação comercial.

No Congresso Nacional já existe uma lei pronta para liberar geral o espaço comercial aéreo no Brasil. Chegou a hora e a vez de Denise Abreu, e dos ex-diretores da ANAC, envolvidos no caso, e tão criticados e acusados recentemente, darem a volta por cima.

O povo aqui embaixo agradece.


WILSON GORDON PARKER
wgparker@oi.com.br
Nova Friburgo (RJ)

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CLIQUE AQUI - FORUM ALBERTO SANTOS DUMONT - V A R I G e a farsa da venda ... Denise Abriu abre o bico ...

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O Globo EDIÇÃO DO DIA 08.06.2008.

Página 1 - MANCHETE

Varig: Planalto fez pressão, diz ex-procurador


O ex-procurador-geral da Fazenda Nacional Manoel Felipe Brandão afirmou que sofreu pressão do Palácio do Planalto para aceitar que a Varig fosse vendida sem que o novo dono assumisse R$ 2 bilhões em dívidas. [Página 42]


Economia - Página 42 Varig: Procuradoria da Fazenda sofreu pressão

Segundo ex-procurador, Planalto foi contra parecer que isentava comprador da aérea de assumir R$ 2 bi em dívidas
Martha Beck


BRASÍLIA. A ação do governo para concretizar a operação de venda da Varig também atingiu a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN). O ex-procuradorgeral da Fazenda Nacional Manoel Felipe Brandão admitiu ao GLOBO ontem que sofreu pressões do Palácio do Planalto para mudar seu parecer relativo à operação, no qual entendia que o comprador da Varig deveria assumir as dívidas tributárias da empresa com a União, em torno de R$ 2 bilhões.

— Houve uma pressão, que é comum quando há entendimentos técnicos diferentes sobre algum assunto — disse Brandão, que deverá ser convocado pela oposição para falar na Comissão de Infraestrutura do Senado.

Segundo Brandão, seu parecer apenas confirmava o que diz a lei de recuperação judicial: que uma empresa do perfil da Varig não poderia se dividir para ser vendida.

O ex-procurador afirma que uma companhia com patrimônio, e que esteja em dificuldades financeiras, pode vender unidades produtivas que ajudem a reunir
recursos para honrar suas dívidas. O que não era o caso da Varig.

— A Varig não tinha patrimônio nem unidade produtiva para vender. O que acabou comprado foi o direito de uso do nome e os espaços da empresa nos aeroportos — afirmou ele.

Com a saída de Brandão do comando da PGFN, seu sucessor, Luiz Inácio Adams, emitiu um parecer favorável ao que o Planalto queria: que a Varig poderia ser vendida sem sucessão tributária, ou seja, sem o repasse da dívida ao novo comprador.

Ontem, o ex-procurador-geral evitou polemizar ou fazer análises sobre o que teria levado o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a substituí-lo por Adams.

No entanto, ele admitiu que o caso Varig foi um elemento importante para sua saída:

— Sofri resistência. Tanto é que saí. Minha situação ficou insustentável.

Sua troca por Adams foi cercada de polêmica.

Os dois tinham diferenças não só em relação à Varig, mas também sobre a forma de condução da carreira dos funcionários da PGFN. A rivalidade dividiu a equipe da Procuradoria, e muitos integrantes ligados a Brandão também deixaram os cargos com sua saída.

A venda da Varig será discutida na quarta-feira na Comissão de Infra-estrutura do Senado, que ouvirá depoimentos da exdiretora da Anac Denise Abreu — que acusou a Casa Civil de favorecer o comprador da Varig — e outros diretores envolvidos nas negociações em 2006. A convocação foi aprovada a pedido da própria base governista.

A oposição quer ampliar a lista de depoentes, incluindo Brandão.

E, segundo o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), não está descartada a possibilidade de uma CPI para investigar as pressões do governo.

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