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quinta-feira, 7 de abril de 2011

A ÚLTIMA ESPERANÇA



Comentário sobre a notícia em 06 de abril de 2011:

"O ministro Joaquim Barbosa, STF, é o relator do processo do "mensalão". Ele corre contra o tempo para evitar a prescrição do crime contra os 39 acusados. Todos sabem que as leis brasileiras fazem parte de um jogo de cartas marcadas. São leis destinadas a manter longe da cadeia os criminosos que podem pagar os grandes escritórios de advocacia. Essa impunidade legal, revoltante e escancarada, articulada nos subterrâneos da democracia, é o monstrengo jurídico que sustenta muitas das decisões do Supremo Tribunal Federal. E os ministros que lá estão, com raras exceções, nada fazem, e seguem fielmente as leis ambiguas e absurdas que permitem a impunidade dos ladrões de colarinho branco. A vitória dos fichas sujas sobre o fichas limpas foi uma bofetada na opinião pública. A campanha popular chamada "passeata de telegramas", enviada para o ministro Joaquim Barbosa, para que o prazo de julgamento do "mensalão" não prescreva, é uma prova de que o cidadão brasileiro encontrou no Supremo um ministro em quem ele pode confiar. Ministro Joaquim Barbosa, o senhor é a última esperança de que a justiça inclua, nos seus julgamentos, os anseios legítimos e morais da sociedade brasileira."

WILSON GORDON PARKER
wgparker@oi.com.br
Nova Friburgo (RJ)


Publicado no DIÁRIO DA MANHÃ, "APOSTAS NO JOAQUIM", em 07 de abril de 2011


Publicado no ESTADO DE SÃO PAULO, "A ÚLTIMA ESPERANÇA", em 07 de abril de 2011

ESTADO DE SÃO PAULO - 07 de abril de 2011
Em Washington, Lula prevê mensalão julgado em 2050
AE - Agência Estado
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva previu o julgamento do caso do mensalão apenas por volta de 2050, caso o relatório final da Polícia Federal (PF) seja incorporado aos autos do processo por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). A questão está nas mãos do ministro do STF Joaquim Barbosa, relator do caso.

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Hora do Povo - 12 de Maio de 2009
Para Gilmar Mendes, STF tem que se lixar para a voz do povo
O presidente do STF, Gilmar Mendes, disse que “não se dá independência ao juiz para ele ficar consultando o sujeito da esquina. Vamos ouvir as ruas para saber o que o povo pensa sobre o STF conceder ou não habeas corpus?”. O povo não merece ser considerado porque “a jurisdição constitucional, por definição, é contramajoritária. Ela só funciona por ser contra-majoritária”, ou seja, segundo Mendes, o STF deve funcionar contra a maioria – portanto, deve funcionar apenas para Daniel Dantas e outros ladrões, a quem Mendes concede seus habeas corpus. Gilmar Mendes preconiza STF na contramão da população

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Hora do Povo, edição 2.764 - 13.05.09
O presidente do STF disse que “não se dá independência ao juiz para ele ficar consultando o sujeito da esquina". Segundo ele, o povo não merece ser considerado porque “a jurisdição constitucional, por definição, é contramajoritária".
Por que razão a “jurisdição constitucional”, isto é, o Supremo Tribunal Federal, tem que ser, “por definição”, contra-majoritário, isto é, contra a maioria da população? O STF foi instituído para defender a Constituição, isto é, a vontade da maioria, expressa na Carta Magna. A função de qualquer tribunal, sobretudo do STF é, através da garantia de aplicação das leis, defender a democracia - que é, aí, sim, por definição, a vontade da maioria. Se a vontade da maioria não for respeitada – ou, pior, se for desrespeitada pelo Judiciário – não há democracia, e, se não há democracia, a própria Justiça perde a razão de existir. O fascismo não precisa, exceto como encenação, da Justiça.

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