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terça-feira, 6 de maio de 2008

PF descobre fraude no BNDES quando investigava uma rede de prostituição. Escutas ligam Paulinho a propina, diz procuradora


VIDEO: JG - PF descobre fraude no BNDES invest. rede de prostituição

Publicado no O GLOBO em 07 de maio de 2008

Pulbicado no ESTADO DE SÃO PAULO em 07 de maio de 2008


Comentário sobre a noticia:

O Paulinho da Força é o mais novo sócio do incrível clube dos que nunca sabem de nada. Ele é também a mais nova vítima das "calúnias" acirradas dos autoritários conservadores, segundo a Força Sindical.

Entretanto, mesmo que seja provado que o deputado Paulinho sabe de tudo, nada poderá acontecer com o mesmo, porque ele tem imunidades parlamentares para saber de tudo, e fazer o que quiser com o tudo que sabe.

A defesa do deputado se baseia na prova da existência de muitos outros Paulinhos espalhados por esse Brasil afora.

Entretanto, a procuradora Adriana Scordamaglia, responsável pelo caso, acha que no contexto geral das investigações, fica evidente que o Paulinho citado nas ligações telefônicas é o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, da Força (PDT-SP).

Resumindo, mesmo que ele seja o Paulinho citado nas ligações, não poderá ir para a cadeia.

E assim caminha o Brasil.


WILSON GORDON PARKER
wgparker@oi.com.br
Nova Friburgo (RJ)

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ESTADÃO - Terça-feira, 6 maio de 2008

NACIONAL

Escutas ligam Paulinho a propina, diz procuradora


Cópia dos autos de inquérito que indica esquema de desvio de verbas do BNDES deve chegar hoje ao STF, a quem cabe decidir se investiga deputado

Fausto Macedo e Luciana Nunes Leal

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ESTADÃO - Terça-feira, 6 maio de 2008

A 'parte do Paulinho' no STF

[...]O Ministério Público Federal requereu a sua prisão preventiva, mas não foi atendido. De todo modo, a origem da lambança está no aparelhamento do BNDES. A nomeação de conselheiros a pedido de políticos cria as condições para a rapina, à revelia dos quadros técnicos da instituição. Na trama de relações escusas que vai se formando a partir daí, um executivo que deu consultoria ao banco e prestou serviços às Lojas Marisa, Boris Timoner, depois obtém dois empréstimos para o grupo, somando R$ 394 milhões. (Ele também teria parte com o financiamento à Prefeitura de Praia Grande.)[...] LEIA MAIS ...



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O Globo EDIÇÃO DO DIA 06.05.2008.

Força: Paulinho é 'vítima de implacável perseguição'

Central sindical, porém, não rebate suspeita de ligação de seu presidente com desvio de recursos do BNDES

Ricardo Galhardo


SÃO PAULO. A Força Sindical divulgou nota ontem em que afirma que o presidente da entidade e deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT-SP), é vítima de perseguição política.

A nota não rebate as acusações de que ele estaria envolvido num esquema de liberação de recursos do BNDES, segundo afirmam a Polícia Federal e o Ministério Público Federal. A Força informa que promoverá manifestações e paralisações em todo o país com o objetivo de reduzir a jornada de trabalho.

“O presidente da Força Sindical está sendo vítima, mais uma vez, de implacável perseguição política, cujo único objetivo é impedir que mantenha, como sempre manteve, sua independência política e sua luta incansável na defesa dos direitos dos trabalhadores”, diz a nota.

No texto, a central diz que o deputado é vítima de calúnias devido ao seu bom desempenho no Congresso. “Estamos enfrentando a oposição acirrada dos autoritários conservadores.

Aqueles mesmos que buscam nosso apoio político e, ao vê-lo negado, não se conformam com nossa independência! A vitória de Paulinho no Congresso, onde se tornou um dos parlamentares mais influentes e um defensor ferrenho dos direitos dos trabalhadores, é um exemplo para todos nós”, diz a nota.

Desde a semana passada o deputado é procurado pelo GLOBO para comentar as denúncias de envolvimento com o grupo que cobrava propinas para intermediar empréstimos do BNDES, investigado pela PF.

— O nome dele é citado mais de uma vez — disse a procuradora Adriana Scordamaglia, responsável pelo caso.

Para PF, o Paulinho citado em gravações é o deputado Segundo ela, embora nas interceptações telefônicas feitas pela PF apareça apenas o apelido, Paulinho, e não haja provas materiais contra ele, outras informações levam a crer que se trata mesmo do deputado.

— No contexto, fica evidente — disse ela.

Paulinho é amigo e foi chefe de um dos principais integrantes do esquema, o lobista João Pedro de Moura, ex-conselheiro do BNDES. João Pedro e o advogado Ricardo Tosto, que também é investigado, foram indicados para o Conselho de Administração do banco pela Força.

Uma das gravações levou a PF a concluir que Paulinho teria participado com três pessoas da partilha de R$ 1,3 milhão, proveniente de uma propina paga pela prefeitura de Praia Grande em troca de um empréstimo de R$ 124 milhões do BNDES.Na sexta-feira, o Ministério Público pediu que uma cópia do inquérito fosse remetida ao Supremo Tribunal Federal. Segundo a procuradora Adriana, o objetivo é que o STF inicie investigação sobre o deputado, que tem direito a foro privilegiado.

Ontem, o GLOBO voltou a procurar Paulinho pelo celular.Um assessor chamado Gil atendeu e disse que o deputado não daria entrevista ontem.

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