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domingo, 13 de junho de 2010

LEIS BRASILEIRAS, UM JOGO DE CARTAS MARCADAS


"Um médico embriagado sai pelas ruas fazendo um verdadeiro estrago e por útimo mata uma senhora. O assassino é preso e se nega a fazer o teste do bafômetro. Assista o vídeo e veja o comentario de BOMFIM DA BAHIA, que fica indignado com as leis do Brasil que são feitas para beneficiar quem as criou e quem as revisa. [20 de setembro de 2009]"

Comentário sobre a notícia em 13 de junho de 2010:

"A criminalidade que tomou conta do Brasil só existe porque nenhum ladrão vai para a cadeia. Todos está livres. Os corruptos do legislativo são julgados e absolvidos pelos colegas. Todos os ladrões e assassinos de colarinho branco no Brasil se protegem nas leis brasileiras que foram feitas na medida para que nenhum marginal seja condenado. Para que isto aconteça basta que os juizes alicercem suas sentenças na ambiguidade das leis, e não sejam influenciados por qualquer tipo de sentimento ético, moral ou cívico que possa afetar o cumprimento da lei destinada a acolher na sua ambiguidade a impunidade para os desonestos.

Como esperar honestidade do cidadão num país onde a impunidade, a frieza e o desprezo dos políticos pelos princípios éticos e morais é manchete diária na imprensa ? É revoltante assistir ao discurso oportunista de deputados, senadores e vereadores que nunca fizeram uma única lei visando realmente a formação de cidadãos dignos, sejam eles pobres ou ricos. Todas as leis que surgem no Congresso Nacional, ou em qualquer Assembleia Legislativa no Brasil, são mal intencionadas e ambíguas. Todos sabem que as leis brasileiras fazem parte de um jogo de cartas marcadas. São leis destinadas a manter longe da cadeia os criminosos que podem pagar os grandes escritórios de advocacia, feitas na medida para proteger os que cooperam com o sistema eleitoral dos oportunistas. Essa impunidade legal, revoltante e escancarada, articulada nos subterrâneos da democracia, é o monstrengo jurídico que orienta o judiciário.

É difícil aceitar uma impunidade epidêmica, mas o cidadão revoltado tem que resistir a tentação de parar com a luta. Devemos ficar cutucando a ferida exposta no corpo da corrupção que se oculta na sombra escorregadia das leis brasileiras. Não podemos deixar de lutar, porque algum dia a justiça aqui no Brasil será igual para todos. Para termos algum dia uma Justiça que funcione com dignidade temos que persistir na luta, sem jamais perder a esperança. O filósofo francês Jean Paul Sartre dizia que "o inferno são os outros". Entretanto, se formos honestos para reconhecer a verdade, muitas vezes descobrimos que o inferno começa dentro de nós mesmos. Produzimos os mais esfuziantes e terríveis demônios, e, inconscientemente, achamos que não temos nada a ver com a nossa criação. Todos os deputados e senadores estão no Congresso Nacional porque nós os colocamos lá dentro.

No livro de Albert Camus, "O Mito de Sísifo", o personagem passa o tempo todo empurrando uma enorme pedra, tentando coloca-la no alto de um monte. Os deuses tinham condenado Sísifo a empurrar sem descanso, um rochedo até ao cume de uma montanha, de onde ela caía de novo, em conseqüência do seu peso. Nós, brasileiros, fomos condenados a colocar, sem descanso, o nosso voto nas urnas. Assim como Sísifo, que algum dia conseguirá deixar a pedra no alto da montanha, nós brasileiros ainda haveremos de ter uma compensação digna e reconfortante para todos os votos que colocamos nas urnas eleitorais ao longo de toda a nossa vida. Mesmo diante dessa falta de vergonha que acontece no Congresso Nacional, não podemos desanimar do sistema democrático.

Vamos tentar buscar um meio de acabar com a total falta de vergonha que tomou conta de grande parte dos nossos congressistas. Vamos acabar com eles, não com a democracia. Vamos lutar e protestar. Vamos gritar. Vamos às ruas. Vamos coloca-los de lá para fora. Vamos fazer de tudo para acabar com a impunidade que tomou conta da nação. Vamos colocar na lista negra o nome dos parlamentares corporativistas que transformaram o Congresso Nacional na matriz da falta de vergonha nacional. Vamos lutar contra tudo isso, mas vamos continuar a votar, até acertar."


WILSON GORDON PARKER
wgparker@oi.com.br
Nova Friburgo (RJ)

Supremo Tribunal Federal arquiva processo contra Maluf
Revista Consultor Jurídico, 8 de agosto de 2007

O Supremo Tribunal Federal arquivou, por prescrição da pretensão punitiva, no dia 1º de agosto um Inquérito contra Paulo Maluf (PP-SP), ex-prefeito de São Paulo e deputado federal. No inquérito Maluf era acusado de desviar recursos da construção do complexo Ayrton Senna, em 1996, durante sua gestão. Segundo a denúncia, o prejuízo aos cofres públicos teria chegado a R$ 4,9 milhões.

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