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terça-feira, 26 de julho de 2011

LIVRES PARA MATAR E ROUBAR


"Os nossos políticos fazem qualquer coisa para roubar o nosso dinheiro dos cofres públicos. Qualquer coisa. Eles não podem ver um cofre com dinheiro público. Não importa se o dinheiro roubado lá de dentro serviria para salvar várias vidas ou dar educação aos que não podem custea-la. Não importa que estejam roubando a merenda escolar de milhares de crianças que vão a escola mortas de fome. Nada disso importa. São frios. O que importa é o dinheiro. É a vergonhosa sindrome dos cofres públicos." (@wgparker)

Comentário sobre a notícia em 18 de julho de 2011:

"Os chamados orgãos competentes do governo, onde se incluem os ministérios, secretarias e similares, movimentam a vontade as verbas destinadas a grande farra com o dinheiro público em todo o Brasil. Foram liberadas verbas para o programa Brasil Alfabetizado que alfabetizou muito pouca gente desde 2003, segundo a Pnad, do IBGE. Oportunistas de todas as tendências movimentaram verbas destinadas a melhoria da Saúde Pública mas nada fizeram de real. Grande parte das despesas com obras e aparelhos hospitalares de todos os tipos aparecem como despesas muito bem contabilizadas, mas que na prática nunca sairam dos livros contábeis. Ou quando algum aparelho foi realmente comprado com superfaturamento e foi enviado para o hospital, ele fica encaixotado durante anos, sem nenhuma serventia. Na Educação Pública acontece a mesma coisa. As verbas são contabilizadas na compra de coisas que nunca chegaram nas escolas. Todo mundo conhece o golpe do asfalto. Mais da metade das ruas e estradas que estão citadas como asfaltadas nas secretarias de obras espalhadas por todo o Brasil, não passa de mais um golpe de mestre nos cofres públicos, pois na realidade continuam sendo ruas esburacadas e enlameadas. Saneamento Básico a mesma coisa. As verbas somente foram canalizadas para as contas bancárias dos funcionários dos governos e políticos que são peritos em bombear o dinheiro dos cofres públicos. Este dinheiro que está ali nos cofres públicos nada mais é do que os mais de quarenta por cento que pagamos de impostos e são roubados com a mesma facilidade com que andam roubando caixas eletrônicos. Os bêbados nascidos em berço esplendido conduzem seus carros pelas ruas urbanas e estradas do Brasil a mais de 120 km por hora, batem em outros carros, sobem pelas calçadas, matam a vontade, são presos pela polícia, levados para as delegacias, onde se negam a fazer o teste do bafômetro, pagam a fiança, e minutos depois são soltos e saem sorrindo pela porta principal da delegacia. Com os ladrões de colarinho branco que roubam o dinheiro público também acontece a mesma impunidade. Os que matam, não devolvem a vida. Os que roubam, não devolvem o dinheiro. Isto aqui é a Casa da Mãe da Joana, paraíso de assassinos e ladrões."

WILSON GORDON PARKER
wgparker@oi.com.br
Nova Friburgo (RJ)

ESTADO DE SÃO PAULO - 21 de julho de 2011
A faxina não pode parar
A varrição em curso no Ministério dos Transportes ganhou proporções políticas novas com a decisão da presidente Dilma Rousseff de incluir entre os exonerados funcionários cujos nomes não tinham aparecido na sequência de prováveis casos de corrupção levantados pela imprensa.

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CORREIO BRAZILIENSE - 18 de julho mde 2011
E NO PAÍS DA CORRUPÇÃO...
R$ 5 BILHÕES VÃO PARA O RALO TODO ANO
Sílvio Ribas
Até 43% do dinheiro sujo do mundo, segundo duas entidades, circulam por aqui. Operações tapa-buracos nas estradas provocam rombo de R$ 5 bilhões por ano. Duas ferrovias nem começaram a ser construídas, mas já há suspeita de desvios. Obras de péssima qualidade nas rodovias, muitas movidas a corrupção, impõem perdas à economia do Brasil e matam 45 mil anualmente.

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ESTADO DE SÃO PAULO - 19 de julho de 2011
Falência moral da democracia brasileira
Ricardo Vélez Rodriguez
A sociedade brasileira está em crise. Não sabemos, como povo organizado, qual é o nosso padrão de comportamento. Nas últimas décadas estivemos preocupados com outras coisas, que encheram a nossa agenda, ao ensejo da saída do último ciclo autoritário para a construção da Nova República. Não foi resolvida, no entanto, a questão da moral social, que daria embasamento às instituições. Acontece que sem equacionar essa questão tudo o mais fica no ar: Constituição, Códigos de Direito Civil e Penal, funcionamento adequado dos poderes públicos, pacto federativo, respeito às leis, organização e funcionamento dos partidos políticos, fundamento das práticas econômicas em rotinas de transparência que dariam ensejo ao que Alain Peyrefitte denominava "sociedade de confiança", governabilidade, etc.

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Publicado no JORNAL DA CIDADE, Bauru, "LIVRES PARA MATAR E ROUBAR", EM 19 de julho de 2011

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