NEGOCIANDO COM O STJ

Transcrições mostram Arruda negociando divisão de dinheiro no DF - Jornal Nacional 27-11-2009 - Inquérito traz relatos de gravações feitas com escuta por ex-secretário. 'Você já pegou sua parte?', pergunta Arruda a secretário exonerado. Informações já dizem que o rombo passa da casa das centenas de MILHÕES de reais. Um bandido como o Arruda, quando estiver em liberdade, vai continuar tentando subornar e calar, por todos os meios possíveis, as testemunhas arroladas no inquérito.

Comentário sobre a noticia em 26 de fevereiro de 2010:

"É inacreditável a negociata que o preso, José Roberto Arruda, está fazendo com a justiça brasileira. Como pode um ladrão explicito, com testemunhas, gravações de audio e vídeo, provas documentais, enfim todos os tipos de comprovações, negociar com o Superior Tribunal de Justiça de um país, a sua liberdade, apoiado na promessa de que ele vai renunciar ao cargo público que exercia, no qual roubou a vontade? Dizem que renunciando ele não vai mais interferir nas investigações. Como assim? O cara vai continuar tentando subornar e calar, por todos os meios possíveis, as testemunhas arroladas no inquérito. O cidadão cada vez entende menos esse tipo de privlilégio jurídico que é proporcionado aos corruptos de colarinho branco. Se é um ladrão pé de chinelo no lugar do Arruda, ele iria ficar muito tempo na cadeia a espera do julgamento final. Essa história toda nos mostra o retrato real da justiça no Brasil."

WILSON GORDON PARKER
wgparker@oi.com.br
Nova Friburgo (RJ)

Como pode Arruda NEGOCIAR sua liberdade?

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) poderá libertar o governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda, se ele renunciar ao mandato, segundo o jornal Estado de S.Paulo. Os juízes do STJ teriam considerado que ele não ameaça mais as investigações nem pode obstruir o inquérito da Operação Caixa de Pandora. Entretanto, o STJ não estaria aceitando que Arruda seja considerado governador licenciado, sem renunciar ao mandato. Licenciado, Arruda manteria poder político para negociar com a Câmara Legislativa a volta ao poder.[...]

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Publicado no FOLHA DE SÃO PAULO em 27 de fevereiro de 2010


Publicado no O DIA em 27 de fevereiro de 2010