JUIZ APONTA CORONEL USTRA COMO TORTURADOR
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Em agosto de 2008, os comandantes militares reunidos no Palácio do Planalto, declararam que a discussão sobre a anistia e tortura era um "ASSUNTO ENCERRADO". Tal declaração foi uma afronta a liberdade do cidadão ver, ler, ouvir, falar e discutir. Nesta quinta-feira, 08 de outubro de 2008, o juiz Gustavo Santini Teodoro, da 23ª Vara Cível do Estado de São Paulo, deu ganho de causa à família de Maria Amélia de Almeida Teles, torturada em 1972, declarando na sua decisão que o coronel da reserva Carlos Alberto Brilhante Ustra, chefe do DOICodi de 1970 a 1974, é um torturador. A familia não queria indenização. Queria apenas que o coronel Ustra fosse declarado torturador, e que o assunto não fosse encerrado.
WILSON GORDON PARKER
wgparker@oi.com.br
Nova Friburgo (RJ)
JORNAL DO BRASIL - TORTURA - 11 OUTUBRO 2008
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