O ASSASSINATO de Tatiana Harder Accurso
PROTESTO CONTRA A IMPUNIDADE. CONVERSE SOBRE O ASSUNTO COM TODA A SUA FAMILIA
“Justiça para a menina Tatiana. Sua tia, Mariland Accurso da Silva Motta, teve um texto publicado aqui no LIG semana passada (leia em www.ligjornal.com.br) onde conta que “Em breve, em Niterói, irão a julgamento de júri popular dois jovens que mataram Tatiana Harder Accurso, 17 anos, vítima de um chocante acidente de carro. Eles estavam fazendo “pega” na Estrada Francisco da Cruz, Badu, às 16h30, em pleno congestionamento da volta das praias. Isso ocorreu num domingo, dia 24 de março de 2002. Um dos carros a derrubou e o outro arrastou o corpo alguns metros, ficando a carne do peito e do abdômen grudada no asfalto.(...) Os dois motoristas estavam embriagados e carregavam um isopor com garrafas de cerveja, que se espatifaram com o acidente, cobrindo o asfalto com cacos de vidro. Alguns transeuntes ajudaram na retirada do corpo, que ficou preso sob o automóvel. (...) . Apesar de as testemunhas e a polícia terem chegado a tempo, os dois rapazes foram liberados do local do crime. O juiz César Cury, da 3a Vara Criminal de Niterói, acompanha o caso e pronunciou os dois motoristas por homicídio doloso qualificado. Em maio, a população de Niterói verá cinco outdoors distribuídos na cidade divulgando o que aconteceu com Tatiana.(...).”
Os detalhes deveriam estar em www.justicaparatatiana.org. que merece e precisa do nosso apoio. Mas o mesmo está fora do ar.
Carta publicada no Jornal do Brasil, 30 de setembro de 2008:
Utopia desvairada Justiça lenta
“Há seis anos e meio minha sobrinha Tatiana Harder Accurso, filha única, de apenas 17 anos, foi atropelada e morta por dois rapazes que praticavam um "pega" na Região Oceânica. A mãe de Tatiana, Marilene, desenvolveu um grave quadro depressivo, enquanto o pai, Edgar, acabou por falecer, após doloroso padecimento, provocado pela morte de sua única filha. Passado tanto tempo, o processo que trata do homicídio ainda está longe de ser concluído: são recursos, prazos e diligências intermináveis, tudo a retardar, cada vez mais, o desfecho desse crime bárbaro. É, pois, na condição de cidadã que venho trazer a público a lentidão do Judiciário, especialmente nesse caso. Não quero vingança – mas tão-somente justiça. Por que tanta lerdeza na aplicação da lei em quem a descumpre? Por que os artifícios e as filigranas jurídicas acabam por beneficiar os criminosos, os quais, impunemente e à vista de todos, se valem das leis para ficar abrigados de sua aplicação?”
Mariland da Silva Motta, Niterói
Comentário sobre a noticia:
“As palavras da leitora Mariland da Silva Motta, Niterói, cortam o coração e levam qualquer um ao pico mais alto da indignação. Seis anos e meio esperando justiça pela morte da sobrinha,Tatiana Harder Accurso. Uma tragédia para toda a familia. Quem sabe as suas palavras dolorosas não cheguem ao conhecimento das duas pessoas que poderiam por um fim na sua angústia, qual sejam: Daniel Dantas e Gilmar Mendes. A solução viria em questão de horas.”
WILSON GORDON PARKER
wgparker@oi.com.br
Nova Friburgo (RJ)
ESSES HOMENS SÃO OS QUE MAIS ENTENDEM DE “JUSTIÇA” NO BRASIL
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