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domingo, 6 de março de 2011

VALE VINHO E BOLSA CACHAÇA



Comentário sobre a notícia em 03 março de 2011:

"O lider do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse que se cada membro do Bolsa Familia comprar uma garrafa de cachaça, isto irá ajudar a economia do Brasil, pois seriam 12 milhões de garrafas de cachaça vendidas por mês. Como uma idéia sempre puxa outra, porque sua excelência não faz um movimento no Congresso Nacional para a criação do Vale Vinho, com direito a trinta vales durante o mês. Cada Vale daria direito a uma garrafa de vinho. Este vale seria distribuido para todos os trabalhadores que descontam para a Previdência Social, e também aos beneficiados pelo Bolsa Familia. Os produtores de vinho dizem que o vinho faz muito bem a saúde. O grande consumo de vinho nacional iria incrementar a criação de novas destilarias e um aumento na plantação de uva por todo o Brasil. Seriam criados milhares de postos de trabalho. No ranking dos paises com melhor economia, garanto que o Brasil passaria a ser a terceira no mundo. Cada Vale Vinho seria acompanhado de um Vale Saúde, que iria se acumulando, e o trabalhador só poderia usa-lo para o tratamento do alcoolismo. Aos que vivem perguntando para que serve o Congresso Nacional, o deputado Cândido Vaccarezza daria uma resposta a altura."

WILSON GORDON PARKER
wgparker@oi.com.br
Nova Friburgo (RJ)

Correio Braziliense - 04/03/2011
E os alcoólatras?
Vivina do C. Rios Balbino
Psicóloga, mestre em Educação e professora da Universidade Federal do Ceará
O dado é assustador. O pesquisador Pablo Roig estima, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que o número de usuários de crack hoje no Brasil está em torno de 1,2 milhão. O álcool tem 16 milhões de dependentes e nada se faz? De acordo com o Ministério da Saúde, um levantamento do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) em 108 cidades brasileiras sobre consumo de drogas em 2005 aponta que 0,1% da população fumou crack nos 12 meses anteriores à pesquisa. No mesmo período, 2,6% haviam fumado maconha, 1,2% tinha utilizado solvente, 0,7% havia usado cocaína, enquanto 49,8% das pessoas consumiram álcool. Dados defasados, mas altíssimos. Pesquisa recente da prefeitura de São Paulo aponta 18% de alcoólatras.

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