A FARRA AÉREA ... VALE O QUE ESTÁ ESCRITO

Deputados e as passagens aéreas. A câmara federal dá um passo atrás na restrição as passagens aéreas. A decisão agora ficará a cargo dos próprios parlamentares.

Comentário sobre a notícia em 22 de abril de 2009:

"A farra que os parlamentares fazem com as passagens aéreas que eles retiram dos cofres públicos é um reflexo do que acontece em toda a sociedade. O cidadão sabe que é proibido mas precisa existir uma lei clara e intimidadora para que ele cumpra o que já sabe há muito tempo. O melhor exemplo está nas nossas rodovias. Algumas placas determinam que a velocidade máxima é 80 km. Caso seja colocado uma câmera para fiscalizar a velocidade em algum ponto da rodovia, terá que existir uma placa ao lado avisando que a velocidade máxima é de 80 km. Se não tiver a placa avisando o que o motorista já sabe, ele pode passar voando a 150 km, ser fotografado, mas a multa não vai valer nada porque ele nao foi avisado do que já sabia. Sendo assim, os nossos parlamentares seguem a filosofia do "só vale o que está escrito". E tudo é escrito por eles mesmos, e sempre a favor deles. Essa escrita tem que mudar. Tem que ser uma escrita bem rigorosa, para que eles fiquem terrivelmente amedrontados. O dificil é achar no Congresso Nacional um parlamentar que entenda simultâneamente de escrita e moralidade pública. Enquanto isto não acontece, a gente vai se esgoelando por aqui."

WILSON GORDON PARKER
wgparker@oi.com.br
Nova Friburgo (RJ)

GAZETA DO POVO, Paraná, 22 de abril de 2009

Dora Kramer
Excelências sem fronteiras

Não há boa vontade ou espírito de tolerância democrática que considere aceitável a nota oficial do presidente da Câmara, Michel Temer, confessando malfeitorias, admitindo mentiras, reconhecendo que os parlamentares brasileiros não têm noção de limite nem conseguem distinguir entre o certo e o errado[...]
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Adivinhe quem vem para Jantar ? - Enquete.Reportagem sobre o uso de passagens aéreas por parlamentares do governo Brasileiro. Um bom investimento para as companhias aéreas.