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sábado, 11 de abril de 2009

0S PRIVILEGIADOS DO SENADO - VEJAM O DESABAFO DA JORNALISTA LUCIA HIPPOLITO POR OCASIÃO DA ABSOLVIÇÃO DE RENAN CALHEIROS


"SENADO FEDERAL VERGONHA NACIONAL ! Isto é o que eles chamam de Câmara Alta, imagine a Câmara Baixa! Quer dizer, o cara pode ser patife, cretino, sonegador, ser tipificado em todos os artigos do Código Penal, mas tem que ser absolvido por fazer parte da base aliada. Esta é o tipo de política, há anos, adotada na republiqueta, só que agora, o "ético" PT como ator principal da tragédia nacional."

Comentário sobre a notícia em 07 de abril de 2009

" - É caro? O que é caro? Não sei o que é caro. Os gastos têm justificativa", assim falou o diretor da Secretaria de Orçamento e Finanças do Senado, Edval Ferreira da Silva, ao justificar as despesas médicas da Casa em 2009. Tem toda a razão o diretor do senado quando diz não saber o que é caro. Somente quem recebe salários que seguem a lógica do mercado de trabalho é que podem ter noção do caro e do barato. Senadores, funcionários e diretores do senado não precisam ter nenhuma noção de caro, nem de barato, porque a remuneração é privilegiada. O dinheiro entra fácil em seus bolsos, e assim sendo, pode facilmente sair, sem nenhum compromisso com a definição de caro e barato. Sem querer, o ilustre diretor mostrou à sociedade o que vai pela cabeça dos que recebem salário no senado: ninguém precisa ter noção do caro, nem do barato. É só gastar o dinheiro do contribuinte. Tudo será justificado."

WILSON GORDON PARKER
wgparker@oi.com.br
Nova Friburgo (RJ)

O GLOBO, 07 de abril de 2009

Procuradoria apura dados falsos sobre saúde

Senado admite que número de beneficiários dos planos é menor do que o informado
Regina Alvarez


BRASÍLIA. O Senado reconheceu ontem oficialmente que o número de 41.940
beneficiários dos serviços médicos e odontológicos informado à Comissão Mista de
Orçamento não corresponde à realidade.

O número será corrigido para 23.635, mas a previsão de gastos no Orçamento de 2009 com esses serviços, de R$ 61,6 milhões, não será reduzida, segundo o diretorgeral, Alexandre Gazzineo. Já o Ministério Público decidiu encaminhar um pedido de informações ao Senado sobre essas despesas, e poderá entrar com ação exigindo o ajuste do Orçamento ao número real de beneficiários.

— Vamos pedir explicações e, a partir daí, decidir que providências tomar. Se o número de beneficiários é menor do que o informado, tem que haver um contingenciamento dos recursos. O que vale são os fundamentos da proposta orçamentária — disse o procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Marinus Marsico.

Retificação não terá impacto, diz diretor l Já a cúpula do Senado argumenta que o órgão tem contratos com empresas que prestam os serviços de saúde e precisa cumpri-los.

— A retificação (do número de beneficiários) será feita, mas não terá impacto financeiro. O valor de R$ 61 milhões (previsto no Orçamento) não será alterado, porque já foi aprovado — disse Gazzineo, ontem.

Ao encaminhar à Comissão Mista de Orçamento a informação de que o número de
beneficiários dos serviços médicos e odontológicos era de 41.940, o Senado mascarou o custo real unitário desses serviços. O custo informado foi de R$ 1.470,21 por pessoa quando, na realidade, chega a R$ 2.607,43, o maior entre os órgãos e poderes da União.

O diretor da Secretaria de Orçamento e Finanças do Senado, Edval Ferreira da Silva, procurou justificar as despesas médicas da Casa em 2009, afirmando que em 2008 elas foram ainda maiores, de R$ 70 milhões. De acordo com ele, a previsão para o ano não tem relação com o número de beneficiários, mas sim com o histórico desses gastos.

— É caro? O que é caro? Não sei o que é caro. Os gastos têm justificativa.Temos um dos melhores planos — disse o diretor.


Publicado no JORNAL DO BRASIL em 08 de abril de 2009


Publicado no ESTADO DE SÃO PAULO em 08 de abril de 2009


Publicado na GAZETA DO POVO, Pr, 13 de abril de 2009
JUSTIFICATIVA
“É caro? O que é caro? Não sei o que é caro. Os gastos têm justificativa.”...

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