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terça-feira, 6 de novembro de 2007

Perigo no céu

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Publicado no ESTADO DE SÃO PAULO

Terça-feira, 6 novembro de 2007


ESPAÇO ABERTO


Perigo no céu


E as tragédias continuam acontecendo. A maioria quase absoluta da população não entende nada de normas técnicas sobre como, e quando, um avião deve subir, voar e descer com absoluta segurança. A parte mais informada descobriu, por ocasião do choque entre o avião da Gol e o Legacy fabricado no Brasil, de propriedade de americanos, que existem verdadeiras avenidas virtuais que são mapeadas nos céus do planeta. Quando algum dos aviões, por alguma falha no sistema, entra na contramão, eles se chocam. Depois de um pequeno espaço de tempo da ocorrência dessa tragédia inconcebível, descobrimos que em pistas de pouso, como no Aeroporto de Congonhas, se estiver chovendo forte, o avião fica pesado demais e se, por acaso, os freios não estiverem funcionando com total perfeição o avião que está aterrissando não pára, avança pista afora e causa mais uma tragédia. Foi o que aconteceu com o avião da TAM, no maior acidente aéreo de todos os tempos aqui, no Brasil. Outro dia, nos céus de São Paulo, no espaço de duas horas, aconteceram três acidentes com helicópteros. Os desastres aéreos continuam aumentando, enquanto o ministro da Defesa, Nelson Jobim, se preocupa em tecer os fios da teia política que o poderá colocar na rota da Presidência de República. O avião do presidente da República só sobe e desce amparado por rigidíssimas normas de segurança. Ele não aterrissa em Congonhas. Lula vive voando e nem quer saber da trágica realidade que escreve o enredo de um acidente aéreo. Neste fim de semana, um Learjet 35, depois da decolagem, caiu sobre uma casa, matando seis pessoas da mesma família, e os dois pilotos, de novo na cidade de São Paulo. No Brasil é assim: as coisas vão acontecendo e, quando a repetição do mesmo fato chama a atenção da imprensa e da população, as investigações começam a ser feitas e a podridão começa a surgir. Roubalheiras, lucro fácil, investimentos malfeitos, obras superfaturadas, profissionais trabalhando na ilegalidade, politicagem de sarjeta, juízes enganados com falsos relatórios técnicos emitidos por órgãos oficiais, enfim, descobrimos que tudo o que se pode imaginar de podridão e safadeza está por trás das tragédias que acontecem, seja no ar, no mar,ou em terra. É preciso dar um basta, geral e incondicional!

WILSON GORDON PARKER
wgparker@oi.com.br
Nova Friburgo (RJ)


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Publicado na Pag 3 do JORNAL DO BRASIL

Terça-feira, 6 novembro de 2007


SEQÜÊNCIA DE TRAGÉDIAS NO AR

E as tragédias continuam acontecendo. A maioria quase absoluta da população não entende nada de normas técnicas sobre como e quando um avião deve subir, voar e descer com absoluta segurança. A parte mais informada descobriu, por ocasião do choque entre o avião da Gol e o Legacy, que existem avenidas virtuais nos céus do planeta. Quando algum dos aviões, por alguma falha no sistema, entra na contramão, eles se chocam. Pouco depois desta tragédia, descobrimos que em pistas de pouso como a de Congonhas, se estiver chovendo forte, o avião fica pesado demais e, se por acaso, os freios não estiverem funcionando com total perfeição, o avião não pára, avança pista afora e causa mais uma tragédia. Os desastres aéreos continuam aumentando, enquanto o ministro Nelson Jobim se preocupa em tecer os fios da teia política que poderá colocá-lo na rota da Presidência de República.
Wilson Gordon Parker, Nova Friburgo (RJ)

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2 Comentários:

  • O escritor Wilson G. Parker sempre está alerta aos problemas e imundícies que acontecem em nosso país. Ele fica indignado e nada o faz sofrer tanto, quando se depara com mais um problema dessa ntureza.Em "Perigo no ar" ele observa mais uma vez, como está a nossa vida no ar. Voar no Brasil hoje em dia é afrontar um grande perigo! Não sei até onde o nosso povo brasileiro terá que se deparar com esse desatino do poder, que nunca está pensando nos seus semelhantes.
    Wilson é realmente uma pessoa sensível, e também crítica com seu bastão de alerta a tudo o que nos incomoda e faz sofrer.
    Um grande abraço à ele. Alcina Maria S. Azevedo.

    Por Blogger alcinamarias, às 6 de novembro de 2007 às 12:28  

  • O escitor Wilson G. Parker sempre está alerta aos problemas e imundícies que acontecem em nosso país. Ele fica indignado e nada o faz sofrer tanto, quando se depara com mais um problema dessa natureza. Em "Perigo no ar" ele observa mais uma vez, como está a nossa vida no ar. Voar no Brasil hoje em dia é frontar um grande perigo! Não sei até onde o nosso povo brasileiro terá que se deparar com esse desatino do poder, que nunca está pensando nos seus semelhantes. Wilson é realmente uma pessoa sensível, e também crítica. Com seu bastão de alerta ele nos aponta tudo o que incomoda e nos faz sofrer.
    Um grande abraço à ele e parabéns ao Rebate. Alcina M.S.Azevedo.

    Por Blogger alcinamarias, às 6 de novembro de 2007 às 12:36  

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