STF, CASO BAPTISTI
Comentário sobre a notícia:
"O Supremo já não é mais supremo. O país dos recursos infinitos atingiu o seu orgasmo jurídico máximo. Entregamos a última palavra a Deus. Acabamos com esse negócio de sentença definitiva. Isto quer dizer na prática que o criminoso rico nunca receberá uma sentença final. A maioria quase total dos cidadãos de colarinho branco acusados de roubalheira e outros crimes, estarão sempre soltos. Esta bagunça jurídica tomou impulso a partir de 1988, quando o atual ministro da Defesa, Nelson Jobim, era deputado Federal e articulou a votação das leis na nova Constituição da República. Segundo declarações do mesmo, todas leis para serem aprovadas, tinham que ser ambíguas, para que pudessem contentar todos os grupos que detinham o poder no Congresso Nacional. Por causa deste absurdo somente foram aprovadas leis propositalmente controversas, destinadas a manter fora da cadeia todos os corruptos e assassinos de colarinho branco que tivessem alguma ligação com o poder. A partir daí, o crime começou a compensar. Como parece ser impossível acabar com esse status quo, e a entrada do Supremo Tribunal no corredor da ambiguidade, a única maneira de haver justiça no Brasil seria fazer com que a impunidade venha beneficiar todos os brasileiros. Para que isto ocorra, seria necessário que os homens de boa vontade desse país criassem o movimento "Impunidade Para Todos, Já." Um liberou geral para toda a sociedade."
WILSON GORDON PARKER
wgparker@oi.com.br
Nova Friburgo (RJ)
STF NÃO CONSEGUE EXPLICAR DECISÃO SOBRE CASO BATTISTI
JULGAMENTO E DISCÓRDIA NO STF
Autor(es): Carolina Brígido
O Globo - 20/11/2009
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