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segunda-feira, 16 de março de 2009

DILMA NÃO TEME GRAMPO

Dilma Roussef, em 19 de dezembro de 2008, após reunião do conselho da Petrobras. À dir., Dilma na abertura oficial da 36ª Couromoda, em São Paulo. Foto: Montagem - Agência Brasil e AE. Dilma, em 11 de março de 2009, declarou que não tem receio de que alguém escute suas conversas telefônicas, pois não tem nada a esconder.

Comentário sobre a notícia em 11 de março de 2009:

"Em toda esta história oportunista e surrealista que envolve as declarações histéricas, demagógicas e falsas sobre as escutas telefõnicas, a declaração da ministra Dilma Rousseff, condenando a bisbilhotice policial, mas dizendo não temer nenhum grampo no seu telefone, mostra que a candidata está aprendendo a falar o que o povo gosta de ouvir. Isto mesmo, Dilma. O povo quer escutar em alto e bom som a pessoa dizer que qualquer um pode ouvir o que ela fala ao telefone, porque não tem nada a esconder. Mesmo que não pense nada disto, nota dez para você, Dilma. Está aprendendo rápido a arte da comunicação popular. Passei a acreditar que você pode evitar o terceiro mandato do teu patrão. Entendeu não? Daqui uns tempos você vai entender."

WILSON GORDON PARKER
wgparker@oi.com.br
Nova Friburgo (RJ)


Quarta-feira 11 de março de 2009

Dilma diz que não 'tem problema com grampo'
Agência Estado

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, condenou nesta quarta-feira a arapongagem no país, mas disse não temer as escutas telefônicas. Ao deixar a sede da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), onde fez uma exposição sobre o pré-sal, a convite do Conselho Permanente da entidade, Dilma foi questionada por um repórter sobre as notícias dando conta de que teria sido alvo de bisbilhotagem, por parte do delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz. "Ah, meu filho. Eu não tenho problema com grampo", disse a chefe da Casa Civil, já entrando no carro.

"Mas, pessoalmente, acho que isso não é correto", destacou ela. Os repórteres quiseram saber, então, se a ministra considerava o procedimento ilegal durante investigações. "Uai, se houve grampo teve (ilegalidade)", respondeu ela, caprichando no sotaque mineiro. "Vocês sabem se todo aquele relatório é fidedigno?", indagou a pré-candidata do PT à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Sabem se houve esse grampo mesmo?"

Dilma se referia à notícia, veiculada pela Revista Veja desta semana, de que um computador apreendido por policiais na casa do delegado Protógenes mostrou que, durante a investigação sobre o ex-banqueiro Daniel Dantas, ele espionou secretamente autoridades dos três Poderes. Segundo a reportagem, Protógenes teria até mesmo bisbilhotado a vida amorosa da ministra da Casa Civil.

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